
A obra desperta reminiscências
nos leitores, o que a torna atraente para a leitura. Mas não prende o leitor
pela ansiedade de se saber a próxima ação do livro. Pois, trata-se de um texto
brando sobre a vida real numa época ultrapassada.
Aos dezessete, ocupada com as
necessidades e vontades intrínsecas da idade, vivia sendo recriminada pelo pai
que pouco aceitava a evolução e o progresso. Às mudanças dos tempos. Um homem
que disse a ela “Os livros e a música são bons para você. Eu não preciso de
nada disso para viver”. Um ser
vivendo em seu próprio mundo.
Após largar a universidade no meio do curso, Ernaux foi viver a própria vida em Londres e depois voltou para estudar Letras. Após o casamento, o genro distante, o neto e a velhice dos pais. O pai doente. Talvez não sobrevivesse à leitura que ela fazia de Os Mandarins, da Simone de Beauvoir. E daqui, retornamos ao funeral.
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Valdemir Martins
Capa: 1. Capa do livro; 2. O funeral; 3. Yvetot quando ela nasceu; 4. Annie estudante; 5. A autora na atualidade.
11.01.2024
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