“A guerra na Ucrânia e a Nova Ordem Mundial”: um livro assombroso, lógico e atualíssimo; uma obra importante por despertá-lo e por abalar suas estruturas pessoais.
Preocupação com filhos e netos e até com o próprio futuro dos
seres humanos leva-nos a ler e estudar assuntos que geralmente só são tratados
por especialistas. Mas neste caso, como se versa de matéria que nos transpassa imperceptivelmente
no cotidiano, a Guerra na Ucrânia e o Globalismo passam a ser assuntos emergenciais,
urgentes e inadiáveis.
A grande maioria das pessoas, mesmo as cultas, não se apercebeu ainda da gravidade da situação mundial hoje, onde estão em confronto ideológico – e não só bélico – por poder e pelo domínio da gestão mundial, três grandes grupos constituídos pelos ocidentais (globalistas da Nova Ordem Mundial), os russos (eurasianistas e islâmicos) e os chineses. O mundo mudou. E apenas uma minoria notou isso. Estamos mais próximos das configurações de George Orwell, em sua obra máxima “1984”, do que imaginamos: a divisão do mundo em três grandes grupos fortes e radicais.
Assim, a descoberta do livro “A Guerra na Ucrânia e a Nova Ordem Mundial”, um debate do jornalista Cristian Derosa e do estudioso e empreendedor Jonas Fagá Jr, lançamento da Editora Danúbio, tornou-se fundamental para deixar de me achar ludibriado por figuras grotescas como Lula da Silva e sua trupe apoiada pelo narcotráfico, Alexandre de Moraes e seus algozes travestidos de ministros, juízes e políticos do teatro das tesouras, a imprensa panfletária, os perdulários artistas festivos e militantes e as hordas de inócuos, deslumbrados e traídos patriotas desinformados e desatualizados que infestam as redes sociais. Claro, além dos eleitores, ignorantes inocentes úteis, e dos demais alienados que só olham para seus umbigos.
Um livro inteligente, atualíssimo, que deve ser lido,
refletido e assimilado parágrafo a parágrafo. Nele descobrimos as “origens do
Mal”, seus líderes e objetivos, os manipuladores e suas táticas, com o destaque
para o uso da pandemia (Covid 19) e políticas de vacinação em massa (OMS) para indiretamente
controlar governos, instituições, religiões e a população de modo geral, tendo o
aliciamento e domínio da justiça, da educação, da mídia e das big-techs como a grande estrada.
Apesar de não ter a China como fulcro do debate, os autores
subentendem nas entrelinhas a grande força desse país e seus afluentes. Assim,
assimila-se que as três potências mundiais (a Nova Ordem Mundial – NOM no
Ocidente; a Rússia - e a China – no Oriente) têm o mesmo objetivo de governar o
mundo, todavia com estratégias bastante distintas. A dos Ocidentais (NOM) é a
mais complexa e abastada; a dos Eurasianistas (Rússia e China), sendo a da
Rússia, como sempre, a mais direta e brutal e a da China, a mais pragmática e eficiente.
Deste modo, claramente se constata que a China está presente
nos quatro cantos do globo, dominando uma série de atividades estratégicas,
enquanto os globalistas, através de inúmeras narrativas imundas, tentam o
domínio gradual sem sujar as botas na lama. E os russos, como habitualmente,
parecem o rinoceronte na loja de cristais, sem respeitar as barreiras para abater
os donos, os funcionários e os clientes. Isso tudo inspirado no fascismo russo criado pelo ideólogo
Alexandr Dugin, guru inspirador de Putin, que utiliza estrategicamente o
ocultismo misturado a uma estética nazista para seduzir uma juventude cansada
da burocracia ocidentalizante do governo russo pós-URSS.
A partir da década de 1990, os russos continuaram utilizando
as sujas artimanhas criadas pela KGB para prosseguir influenciando a maioria
dos seus países satélites com algum sucesso. E isto nos faz refletir sobre os atos
como o do governo de Lula da Silva em 8 de janeiro deste ano que infiltrou
elementos maleficamente orientados para depredações visando incriminar e
aniquilar os movimentos de direita persistentes pós eleições fraudadas, podendo
acusá-los assim de terroristas. A diferença é que as operações da KGK nunca
falharam, pois não são improvisadas e jamais deixaram rastros. Com os russos, quem
não é bem sucedido, mesmo que minimamente, é morto “acidentalmente”. Por aqui,
vira uma tragicomédia bufona e injusta.
Por seu lado, os eurasianos, liderados pelos russos, refletem as intenções de Putin de retomar criteriosamente suas antigas áreas de domínio em épocas de União Soviética – como é o caso da Ucrânia – sem deixar que o Ocidente (ou os Globalistas) passe a controlá-los. Sempre com o falso argumento do resgate dos valores conservadores e da moralidade.
Este livro tem muita informação atualíssima, além de
considerar bases históricas e geoeconômicas de fatos e, portanto, é muito
difícil comentá-lo com poucas palavras. E não se limita apenas a considerar a
guerra na Ucrânia. Na verdade é um verdadeiro compêndio – sem sê-lo – da
História Contemporânea. Tem tudo que a gente precisa para ser o chato da
rodinha ou o estraga prazeres; ou então, a cara que vai concentrar a atenção
num círculo de pessoas mais cultas e independentes.
Na segunda parte do livro inicia-se um debate entre os autores, onde os mesmos fazem comentários e contestações das análises de cada um. É muito interessante, mas torna-se um pouco mais pesado na leitura. Mas, vale à pena, pois acabamos aprendendo bastante sobre história, política, religião e filosofia.
E então, o livro entra na fase de réplicas em sua segunda
parte e torna-se um pouco chato por conta de contraposições teóricas que acabam
levando-nos a trechos de leitura um pouco aborrecidos. Mas, sem deixar de
trazer-nos revelações surpreendentes. Acredito que a grande ausência do livro –
e talvez do próprio debate – é o fato de os autores debatedores não
considerarem devidamente a força da China, presente nas principais localizações
produtivas, de transporte e de comunicação no globo. Portanto, a terceira maior
força econômica, política e militar do planeta fica fora deste importante
debate sobre as grandes forças que lutam para dominar o mundo.
De qualquer forma, os autores debatedores convergem e defendem a preservação dos valores cristãos na sociedade. Seja qual for a tendência político-social prevalente, é fundamental que se mantenham esses valores para o equilíbrio no convívio entre os povos. São colunas fundamentais para sustentar a família, a história, a cultura e a religiosidade cristãs, as quais preservam os denodos combatidos tanto pelos globalistas como pelos eurasianistas.
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Valdemir Martins
07.05.2023
Fotos: 1. capa do livro; 2. Zelensky, Macron (NOM) e Putin; 3. Os autores debatedores Derosa e Fagá; 4. Alexandr Dugin; 5. Bilderberg, o clube dos metacapitalistas; 6. O Federal Reserve; 7. Jeff Bezos; 8. Os Rothschild; 9. George Soros; 10. ONU; 11. Zuckerberg do Facebook; 12. O poderoso Xi Jinping; 13. Reunião do Foro de São Paulo; 14. Os poderosos narcotraficantes; 15. A dupla brasileira comandada pela NOM.
Obs: o livro pode ser lido virtualmente no site da Editora Danúbio:
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