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10 de mai. de 2023

Acreditar em esquerda x direita é não ter a menor noção do que acontece hoje no mundo.

 “A guerra na Ucrânia e a Nova Ordem Mundial”: um livro assombroso, lógico e atualíssimo; uma obra importante por despertá-lo e por abalar suas estruturas pessoais.

Preocupação com filhos e netos e até com o próprio futuro dos seres humanos leva-nos a ler e estudar assuntos que geralmente só são tratados por especialistas. Mas neste caso, como se versa de matéria que nos transpassa imperceptivelmente no cotidiano, a Guerra na Ucrânia e o Globalismo passam a ser assuntos emergenciais, urgentes e inadiáveis.

A grande maioria das pessoas, mesmo as cultas, não se apercebeu ainda da gravidade da situação mundial hoje, onde estão em confronto ideológico – e não só bélico – por poder e pelo domínio da gestão mundial, três grandes grupos constituídos pelos ocidentais (globalistas da Nova Ordem Mundial), os russos (eurasianistas e islâmicos) e os chineses. O mundo mudou. E apenas uma minoria notou isso. Estamos mais próximos das configurações de George Orwell, em sua obra máxima “1984”, do que imaginamos: a divisão do mundo em três grandes grupos fortes e radicais.

Assim, a descoberta do livro “A Guerra na Ucrânia e a Nova Ordem Mundial”, um debate do jornalista Cristian Derosa e do estudioso e empreendedor Jonas Fagá Jr, lançamento da Editora Danúbio, tornou-se fundamental para deixar de me achar ludibriado por figuras grotescas como Lula da Silva e sua trupe apoiada pelo narcotráfico, Alexandre de Moraes e seus algozes travestidos de ministros, juízes e políticos do teatro das tesouras, a imprensa panfletária, os perdulários artistas festivos e militantes e as hordas de inócuos, deslumbrados e traídos patriotas desinformados e desatualizados que infestam as redes sociais. Claro, além dos eleitores, ignorantes inocentes úteis, e dos demais alienados que só olham para seus umbigos.

Um livro inteligente, atualíssimo, que deve ser lido, refletido e assimilado parágrafo a parágrafo. Nele descobrimos as “origens do Mal”, seus líderes e objetivos, os manipuladores e suas táticas, com o destaque para o uso da pandemia (Covid 19) e políticas de vacinação em massa (OMS) para indiretamente controlar governos, instituições, religiões e a população de modo geral, tendo o aliciamento e domínio da justiça, da educação, da mídia e das big-techs como a grande estrada.

Apesar de não ter a China como fulcro do debate, os autores subentendem nas entrelinhas a grande força desse país e seus afluentes. Assim, assimila-se que as três potências mundiais (a Nova Ordem Mundial – NOM no Ocidente; a Rússia - e a China – no Oriente) têm o mesmo objetivo de governar o mundo, todavia com estratégias bastante distintas. A dos Ocidentais (NOM) é a mais complexa e abastada; a dos Eurasianistas (Rússia e China), sendo a da Rússia, como sempre, a mais direta e brutal e a da China, a mais pragmática e eficiente.

Deste modo, claramente se constata que a China está presente nos quatro cantos do globo, dominando uma série de atividades estratégicas, enquanto os globalistas, através de inúmeras narrativas imundas, tentam o domínio gradual sem sujar as botas na lama. E os russos, como habitualmente, parecem o rinoceronte na loja de cristais, sem respeitar as barreiras para abater os donos, os funcionários e os clientes. Isso tudo inspirado no fascismo russo criado pelo ideólogo Alexandr Dugin, guru inspirador de Putin, que utiliza estrategicamente o ocultismo misturado a uma estética nazista para seduzir uma juventude cansada da burocracia ocidentalizante do governo russo pós-URSS.  

A partir da década de 1990, os russos continuaram utilizando as sujas artimanhas criadas pela KGB para prosseguir influenciando a maioria dos seus países satélites com algum sucesso. E isto nos faz refletir sobre os atos como o do governo de Lula da Silva em 8 de janeiro deste ano que infiltrou elementos maleficamente orientados para depredações visando incriminar e aniquilar os movimentos de direita persistentes pós eleições fraudadas, podendo acusá-los assim de terroristas. A diferença é que as operações da KGK nunca falharam, pois não são improvisadas e jamais deixaram rastros. Com os russos, quem não é bem sucedido, mesmo que minimamente, é morto “acidentalmente”. Por aqui, vira uma tragicomédia bufona e injusta.

Assim, o mundo hoje é constituído pelos ocidentais da NOM que acabam de lançar mais uma campanha de terror - pela mesma mídia militante e as big-techs que nos “informaram” sobre a Covid-19 e suas vacinas -, apregoando que essa guerra se trata de uma primeira investida dos russos de um projeto expansionista que utilizará se necessário armas termonucleares; e os eurasianos que acreditam e difundem que Putin está apenas iniciando uma cruzada na defesa dos valores conservadores contra um ocidente imoral e decadente, tendo a China como sua aliada.

Não existem mais essas narrativas idiotas de comunismo e socialismo e esquerda x direita. Isso é coisa de países subdesenvolvidos, como os do centro e sul americanos. São sistemas políticos superados, abandonados por disfuncionalidade e que passaram a ser coadjuvantes para as nações onde existem dinheiro, inteligência e força.


Também passam a ser histórias da carochinha, após a leitura desta obra, todos os conceitos maravilhosos impingidos à burguesa e maçônica Revolução Francesa e às demais derrubadas dos impérios germânico, austro-húngaro, otomano e dos czares russos, bem como o Iluminismo e a criação da ONU, berço do arrangement do movimento metacapitalista da oligarquia de bilionários que hoje domina e controla o mundo. Poucos no Ocidente estão realmente conscientes da realidade e do perigo representado pelo projeto (Agenda 2030) metacapitalista (ou Globalista) que apregoa falsamente a defesa da Liberdade e da Democracia.

Por seu lado, os eurasianos, liderados pelos russos, refletem as intenções de Putin de retomar criteriosamente suas antigas áreas de domínio em épocas de União Soviética – como é o caso da Ucrânia – sem deixar que o Ocidente (ou os Globalistas) passe a controlá-los.  Sempre com o falso argumento do resgate dos valores conservadores e da moralidade.

Este livro tem muita informação atualíssima, além de considerar bases históricas e geoeconômicas de fatos e, portanto, é muito difícil comentá-lo com poucas palavras. E não se limita apenas a considerar a guerra na Ucrânia. Na verdade é um verdadeiro compêndio – sem sê-lo – da História Contemporânea. Tem tudo que a gente precisa para ser o chato da rodinha ou o estraga prazeres; ou então, a cara que vai concentrar a atenção num círculo de pessoas mais cultas e independentes.

A guerra beneficia o Ocidente e sua NOM a partir do momento em que desvia a atenção de suas máculas, como as fraudes nas eleições norte americanas e brasileiras; a divulgação dos relatórios negativos sobre as vacinas e ações da pandemia; a fragilidade econômica manipulada a favor das oligarquias; a lenta, gradual e quase imperceptível degradação da educação e da cultura.

E quem paga a conta é a população mundial produtiva, ocupada em trabalhar para sobreviver e resolver seus problemas, sem se aperceber das sombras que os envolvem. Assim como as populações enredadas nos conflitos, que pagam com suas vidas, destruídas sem piedade, para alimentar a ânsia de poder de meia dúzia de psicopatas instalados nos tronos do mundo.

Na segunda parte do livro inicia-se um debate entre os autores, onde os mesmos fazem comentários e contestações das análises de cada um. É muito interessante, mas torna-se um pouco mais pesado na leitura. Mas, vale à pena, pois acabamos aprendendo bastante sobre história, política, religião e filosofia.

E então, o livro entra na fase de réplicas em sua segunda parte e torna-se um pouco chato por conta de contraposições teóricas que acabam levando-nos a trechos de leitura um pouco aborrecidos. Mas, sem deixar de trazer-nos revelações surpreendentes. Acredito que a grande ausência do livro – e talvez do próprio debate – é o fato de os autores debatedores não considerarem devidamente a força da China, presente nas principais localizações produtivas, de transporte e de comunicação no globo. Portanto, a terceira maior força econômica, política e militar do planeta fica fora deste importante debate sobre as grandes forças que lutam para dominar o mundo.

De qualquer forma, os autores debatedores convergem e defendem a preservação dos valores cristãos na sociedade. Seja qual for a tendência político-social prevalente, é fundamental que se mantenham esses valores para o equilíbrio no convívio entre os povos. São colunas fundamentais para sustentar a família, a história, a cultura e a religiosidade cristãs, as quais preservam os denodos combatidos tanto pelos globalistas como pelos eurasianistas.

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Valdemir Martins

07.05.2023 

Fotos: 1. capa do livro; 2. Zelensky, Macron (NOM) e Putin; 3. Os autores debatedores Derosa e Fagá; 4. Alexandr Dugin; 5. Bilderberg, o clube dos metacapitalistas; 6. O Federal Reserve; 7. Jeff Bezos; 8. Os Rothschild; 9. George Soros; 10. ONU; 11. Zuckerberg do Facebook; 12. O poderoso Xi Jinping; 13. Reunião do Foro de São Paulo; 14. Os poderosos narcotraficantes; 15. A dupla brasileira comandada pela NOM.

Obs: o livro pode ser lido virtualmente no site da Editora Danúbio: 
https://editoradanubio.com.br/catalogo/a-guerra-na-ucrania-e-a-nova-ordem-mundial/



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